Quando uma oferta é real?
Recentemente publiquei um texto sobre a “oferta da viúva pobre” e disse que muitas vezes a fé parece inconsequente. Entretanto, para não ficarmos num vácuo turvo, gostaria de comentar aqui sobre a diferença entre um oferta real e bem motivada e uma oferta falsa e carnal.
Vou usar uma história que aconteceu no início da igreja – “José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos” (Atos 4:36-37).
Eu acredito de coração que Deus falou com Barnabé usando sua condição de levita. Ele era da tribo de Levi. Quem conhece as Escrituras sabe que os levitas não tinham herança entre os seus irmãos de outras tribos. O Senhor era a porção da herança deles. Não foi à toa que Lucas registrou que José, apelidado pelos apóstolos como filho de exortação (Barnabé), era levita.
Penso que Lucas mencionou este fato para mostrar a Teófilo que Barnabé estava cumprindo um ensino de Jesus sobre a justiça dos discípulos que deveria exceder a prática dos Escribas e Fariseus e como ele ouviu o Senhor sobre a sua condição de levita.
A próxima história, começa com “um” entretanto – “Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade” (Atos 5:1). Aqui fica uma lição que nos enche de temor: Não devemos andar na fé dos outros. Nem tampouco fazer coisas para que os homens nos vejam. Jesus já havia ensinado sobre este tema. O “como” para Deus vale mais do que o quanto.
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Outra desgraça é fazer coisas para Deus que não iniciaram no próprio Deus (fogo estranho). Se é PARA ELE, precisa ser DELE e POR MEIO ELE. Os fins não justificam os meios. Deus não é pragmático, ou seja, fazer o que dá certo não substitui o fazer o certo. Davi que o diga! Quando o rei tentou levar para Israel a arca de Deus e fez o seu transporte de forma errada, em carros de boi, também houve morte (II Samuel 6:1-8).
A viúva pobre e outras que provaram milagres com suas ofertas, certamente ouviram Deus. Não tem nada de irresponsável ou inconsequente nisso. 🙂
Em Cristo,
Sérgio Franco ><>
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