Nós e o dinheiro: como lidar com ele?
Precisamos falar sobre dinheiro
A minha responsabilidade aqui não é a de um economista, nem de alguém que é capaz de fazer um análise financeiro das bolsas. A minha responsabilidade é de um cristão que influencia há pelo menos vinte anos a vida de vários outros cristãos, dentro e fora do Brasil. Com isso não estou afirmando que sou imune ou isento a cultura do mundo pós moderno, em seu estilo consumista de ser, porém, não estou disposto a me conformar com o presente século e nesta oportunidade convoco você a pensar sobre este tema chamado dinheiro.
Nós vivemos num mundo que se sustenta na posse de bens. A identidade humana, principalmente das novas gerações, já não já se fundamenta mais no falso conceito do “eu sou o que faço”. A identidade pós moderna, buscou uma base ainda mais enganosa: “eu sou o que tenho”. Possuir bens, é o estilo de vida do século XXI. O mundo anuncia que a vida do homem consiste na abundância dos bens que ele possui. Quanto mais o homem tem, mais feliz ele será. E esta mentira seduz as pessoas a se entregarem às suas próprias cobiças e passarem a desejar o dinheiro para consumir, consumir e consumir. As portas da sociedade só estão abertas para quem tem o poder de compra. Este espírito tem transformado a sociedade. As relações humanas se transformaram em relações de negócios. Os jogos de interesse aproximam as pessoas. As pessoas usam e se deixam ser usadas para aumentarem os lucros e por conseqüência, os acessos aos bens. A lógica do consumo sustenta o grande mercado em que se transformou a nossa sociedade. O lema é consumir sempre e consumir muito. Quem não pode consumir está simplesmente excluído do mercado de consumo. A tendência é que haja uma aproximação cada vez maior daqueles que tem acesso ao consumo e por conseqüência o isolamento daqueles excluídos, dos sem poder aquisitivo, também chamados “sobrantes.” As construções se estabelecem de acordo com o seu poder aquisitivo. Cada vez mais os homens habitam onde os demais de sua classe residem. Classe A com classe A, B com B e assim por diante, até chegarmos as favelas.
Esta ciranda de consumo cria mecanismos de crédito fácil para que o consumidor não deixe de comprar e possa tocar a roda do mercadão. Aumenta-se o número de parcelas, aumenta-se prazo para começar a pagar. A ideia é facilitar o crédito para o consumidor. Este crédito facilitado incentiva o consumo imediato. As instituições financeiras enviam correspondências para os seus correntistas, dizendo que eles possuem um crédito aprovado ou pré-aprovado, é só usar. Quando se acessa o caixa eletrônico para retirar dinheiro, antes da opção do saque, já existe a opção para usar um crédito já aprovado, o mesmo acontece quando se vai pagar uma conta pela internet, somos informados que existe uma condição especial (só para este mês) de que se pague a conta em parcelas no seu cartão de crédito. Consórcio, leasing, parcelamento, tudo isso para financiar o sonho da casa própria, do carro zero, da viagem para o exterior. Etc.
Resultado de tudo isso: Várias pessoas movidas por suas cobiças caem em endividamento. E o pior de tudo é que algumas destas dívidas são produzidas na aquisição de bens que não são duráveis, de coisas que não se podem vender para pagar as contas. Como por exemplo: Compras do mercado, roupas, viagens, etc.
A economia global é uma verdadeira armadilha fundamentada na ganância e avareza universal. O dinheiro foi elevado à condição de um deus chamado Mamom. E este deus rivaliza com o Único Deus Verdadeiro.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Mateus 6:24, RA. (Grifo do autor)
Como enfrentar esta situação?
A forma mais simples de responder a esta pergunta seria dizer: vamos ser espirituais de verdade. Vamos parar de andar na carne e começar a viver no Espírito. Porém, não querendo ser chamado de simplista e leviano, e também, levando-se em consideração que a Palavra nos lava, vamos para o Texto Sagrado:
“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” 1 Timóteo 6:6-8, RA.
Paulo escrevendo para o seu filho espiritual Timóteo, revela que existe uma grande fonte de lucro na piedade com o contentamento. O que vem a ser isso?
A piedade, segundo a minha ótica, é a virtude que soma os valores cristãos legítimos. É uma vida realmente voltada para o invisível celestial.
Paulo está dizendo que existe um grande lucro nesta virtude, mais que nos bens materiais. Aliás, Jesus já havia dito que “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lc 12:15). Penso que a primeira resposta ao dinheiro deve ser esta: “nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”. Uma vez que temos a clareza de que vamos sair deste mundo da mesma forma que entramos nele, as riquezas desta terra tornam-se para nós apenas o meio para realizar algumas coisas. O dinheiro e suas conquistas não valem mais do que a nossa relação com Deus. A piedade faz eu escolher viver em paz na casa alugada ao invés de viver sem paz na casa própria do endereço chique. Ela me leva a decidir andar de ônibus e ter um bom nome do que andar de carro zero com o nome no SPC. O piedoso opta por socorrer a um irmão necessitado ao invés de gastar consigo mesmo e assume um relacionamento com as pessoas em detrimento dos seus bens.
A piedade é assim, ela nos liga mais a Deus e nos desliga das coisas deste mundo. Ela prima pela paz, pelo bom nome, pelo socorro ao necessitado, pela comunhão. Por tudo aquilo que não podemos comprar no Shopping Center. Ela soma valores como o amor, alegria, amizade verdadeira. Ela nos faz olhar para as coisas invisíveis e eternas e nos anestesia para as coisas passageiras desta vida. É ela que nos faz valorizar uma amizade, que nos faz ser gratos, que nos inclina à lavar aos pés dos irmão, a perdoar as ofensas e as dívidas. É a piedade que nos faz sentir a dor do próximo. A piedade nos revela que nós não somos o que fazemos, nem o que temos e muito menos aquilo que as pessoas dizem que somos. É pela piedade que experimentamos ser quem de fato somos: filhos do Deus Altíssimo em Jesus Cristo. A piedade é radicalmente oposta ao estilo consumista deste mundo de coisas. Contentar-nos na piedade interior é lucro certo e garantido. No final, iremos fazer as contas e dizer: “estamos lucrando com isso”. Glórias a Deus!
Retornando a carta de Paulo a Timóteo, lemos no verso seguinte:
“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” 1 Timóteo 6:8, RA.
Alguém pode perguntar: “como viver contente no pouco?” Eu digo que precisamos aprender o contentamento, pois isso se aprende. Precisamos aprender o contentamento tanto na pobreza, quanto na riqueza, tanto na falta quanto na abundância e descobrir que a nossa suficiência vem de Deus, que nos fortalece. O homem chamado Paulo que escreveu esta carta ao seu discípulo amado Timóteo, já havia passado por esta lição e aprendido na prática:
“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4:11-13, RA.
- Confira também – Ansiedade: uma porta para a avareza
Lendo a Wikipédia eu encontrei uma definição para contentamento muito interessante: Contentamento – Não se pode classificar completamente o contentamento, mas se sabe que pode-se liga-lo à uma expectativa “completa”. Satisfação interior que independe de circunstância exterior.
Eu gostei desta definição porque ela se aproxima do pensamento apostólico.
“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” Hebreus 13:5, RA.
Aqui, o autor de aos Hebreus, diz que o oposto ao contentamento é a avareza, a ganância proveniente do egoísmo. Penso que aqui estão as raízes, os motivos que irão nortear o empreendimento, o combustível que vai mover o progresso, ou seja, a piedade com contentamento empreende independente do que se tem ou do que ainda falta, enquanto a ganância empreende para adquirir riquezas por entender que não se tem ainda o suficiente. Quando alguém empreende por achar que não possui o suficiente, dificilmente desfrutará daquilo que já se tem.
A partir do entendimento que alcançamos sobre as raízes, os motivos para empreender, passamos então a próxima etapa quando Paulo em sua carta a Timóteo descreverá a trajetória daquele que empreende movido tão somente pela ganância, pelo amor ao dinheiro.
“Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” 1 Timóteo 6:9-10 (NVI)
Quando se empreende, a trajetória em algum momento revelará o verdadeiro combustível, ou seja, qual é a motivação para se empreender. O caminho mostrará se a motivação do amor ao dinheiro está presente no empreendedor. Pois os que empreendem por amor ao dinheiro, com o desejo de ficarem rico, “caem em tentação, em armadilha e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição.”
As tentações são muitas, as armadilhas se multiplicam a cada dia. Se um cristão nesta jornada cair em tentação e ficar preso as armadilhas, a sua integridade será comprometida. Pois em sua cobiça, sacrifica a própria consciência, corrompendo-se por interesses pode até se associar ao crime. Isso, quando não se torna vítima de golpes que lhe causam grandes perdas financeiras, pois no mundo não existe dinheiro fácil. Quando surge uma oportunidade para enriquecer-se sem trabalhar, podes crer, ou é crime, ou é golpe. É muito comum assistirmos em noticiários cristãos professos envolvidos em escândalos envolvendo dinheiro.
Quando assistimos pessoas não cristãs navegando nesta correnteza, não estranhamos, pois entendemos que eles seguem o seu próprio curso, encontramos tudo muito natural, pois eles andam segundo a própria natureza carnal, porém, quando um cristão que já não anda mais “segundo o curso deste mundo”, volta a servir ao dinheiro (Mamom), podemos ter a certeza de que ele não poderá mais servir a Deus, pois Jesus disse que não é possível servir a dois senhores. O fim deste caminho para o crente é: “Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.”
Eu sei que quando consideramos a piedade com o contentamento e evitamos o empreendimento movido pelo desejo de ser rico. uma pergunta pode surgir no cenário: “Paulo não está indo contra ao que se propõe este livro? Não estaria ele combatendo ou sabotando o espírito empreendedor do crente?”
Bem, a primeira coisa que devemos considerar é que haviam cristãos ricos nos dias de Paulo. Inclusive, nesta carta de Paulo aos seu amado filho Timóteo, também há recomendação acerca dos ricos.
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” 1 Timóteo 6:17-19, RA.
Antes de olhar para os recursos de um irmão mais abastado, atente para a sua vida. Faça como o próprio Deus que olha para o homem antes de olhar para a sua oferta. Se amamos os irmãos independente de sua classe social, consideraremos o seguinte acerca dos ricos: Os problemas daqueles que alcançaram riquezas, são distintos e bem pontuados por Paulo em sua carta a Timóteo; orgulho é o primeiro deles. Os ricos tendem a pensar que suas riquezas são frutos da sua capacidade empreendedora. Caem em ciladas quando consideram, por algum momento que seus bens foram conquistados por seus próprios braços e que por isso são muito bons e estão muito acima daqueles que nada conquistaram. Nabucodonosor caiu nesta armadilha. O povo no deserto foi advertido para não entrar nesta arapuca.
“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê.” Deuteronômio 8:17, 18, RA.
Sempre que possível, anime o rico a ser grato, pois gratidão é a memória do coração e só alguém que enxerga que tem recebido é capaz de agradecer. Se o rico conceber que os seus bens são bênção do Senhor, será capaz de pedir a Deus o “pão nosso de cada dia” e agradecer de coração pelas refeições.
O segundo ponto que Paulo assinalou a Timóteo, foi para que os ricos não depositassem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento. Os ricos também podem cair neste engano, ou seja, considerarem suas riquezas estáveis, e assim colocarem nela suas esperanças ao invés de confiarem apenas no Deus Vivo que nos dá força para adquirir riquezas, também para o nosso aprazimento.
Lendo exortação de Paulo, considero que o apóstolo não se posiciona contra qualquer que seja o empreendimento, mas adverte sobre o perigo dos enganos e das cobiças. Posso afirmar que Paulo não era contra o espírito empreendedor do cristão, e que nos aclara que a riqueza na vida de um homem é bênção de Deus. E sendo um dom de Deus, deve haver uma contrapartida da nossa parte.
“tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.” Romanos 12:6-8, RA.
“O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.” 1 Samuel 2:7, RA.
“A bênção do SENHOR enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto.” Provérbios 10:22, RA.
Se você é um cristão e recebeu do Senhor esta condição de adquirir riquezas, deve empreender com a maior diligência e trabalhar com esmero e dedicação. Não se orgulhe desta bênção e nem coloque a sua esperança na instabilidade dos seus bens. Atente a instrução de Paulo a seu discípulo. Timóteo deveria animar os ricos a uma lista bem interessante. Iniciando com a prática do bem, eles deveriam angariar um outro tipo de riqueza e se tornarem: “ricos de boas obras”. O Apóstolo diz que eles deveriam ser “generosos em dar e prontos a repartir”. E que o propósito de tal exortação é para que os ricos “acumulassem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.”
Quem sabe, você tenha bens deste mundo e não tenha ouvidos para ouvir um “Timóteo” lhe dar conselhos. Ou quem sabe ainda, o seu caso seja outro, por ser quem você é, sofra preconceito dos irmãos mais modestos e não exista um “Timóteo” na sua vida para lhe direcionar a ajudar.
Não ignoro que nós, os mais pobres, somos preconceituosos com vários irmãos mais abastados. Penso que uma das nossas maiores dificuldades em nos relacionarmos com irmãos ricos é a nossa falta de entendimento quanto aos ensinos de Jesus sobre essa classe. Por exemplo: o Senhor disse que “dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas” e, a semelhança dos discípulos presentes, nós estranhamos estas palavras. Também não é pra menos, em três dos quatro evangelhos, (Mateus, Marcos e Lucas), o Senhor diz que “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.” Alguns teólogos gladiaram-se para explicar o fundo da agulha, quem sabe na tentativa de aliviar a entrada dos ricos no reino de Deus, mas o fato é que os discípulos presentes consideram esta entrada impossível, dada a pergunta que fizeram: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” Contudo, olhar o contexto destes dois eventos nós ajudará muito a entender o ensino, e compreender e ajudar os nossos amados irmãos que adquiram riqueza nesta terra a caminharem com o Senhor.
“Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!” Marcos 10:23, 24, RA. (grifo do autor)
Fica claro em Marcos que o problema dos ricos é justamente aquele assinalado por Paulo a Timóteo – Quando eles confiam em suas riquezas. Isto deve ser realmente muito difícil, ou seja, ter riquezas e não confiar nelas. Principalmente no presente século quando contemplamos um sistema baseado no consumo.
Depois disso lemos:
“E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.” Mateus 19:24-26, RA.
A pergunta dos apóstolos é muito interessante – Quem pode ser salvo? – Ela inclui tanto a ricos quanto a pobres. Teólogos à parte, no fundo da agulha é impossível um camelo passar. E isto estava tão claro para os discípulos que eles deduziram que além do rico, o pobre também ficaria de fora. Eles concluíram que se considerassem realmente o que disse Jesus, nem os pobres entrariam. Quem pode ser salvo? Eles perguntaram. A resposta do Senhor Jesus foi ainda mais interessante do que a pergunta dos apóstolos. “Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.”
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O nosso relacionamento com o dinheiro deve ser à semelhança de como os apóstolos recebiam as ofertas:
“e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” Atos 4:35, RA. (grifo do autor)
“como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.” Atos 4:37, RA. (grifo do autor)
“mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos.” Atos 5:2, RA.
O dinheiro não deve estar na cabeça, nem no coração. Se o dinheiro é Mamom, logo, o seu lugar é debaixo dos nossos pés.
“E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” Efésios 1:22, 23, RA.
Em Cristo,
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