Reflexões

O que 2014 nos reserva…

Estamos no último dia de 2013 e às portas de começar um novo ano. Não sabemos o que o futuro nos reserva. Nós, que seguimos a Cristo, só temos a certeza de que “todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm. 8:28-29). Então, não importa o que aconteça em 2014, sabemos que contribuirá para o cumprimento do propósito de Deus em nossas vidas, o de nos fazer parecidos com Jesus. Nossas vidas estão seguras nas mãos do Senhor: “Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rm. 14:8).

Gostaria de compartilhar aqui uma breve e simples reflexão oportuna para momentos como os de hoje, em que nos encontramos diante de um novo ciclo. Na verdade, é uma reflexão importante ao iniciarmos cada dia. Portanto, também são valiosas ao iniciarmos mais um ano. A reflexão diz respeito a duas posturas das quais devemos fugir.

A primeira é a pretensão vã quanto ao futuro. Sobre essa postura, Tiago já nos alertou:

“Ouçam agora, vocês que dizem: ‘Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro’. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: ‘Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo’. Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna” (Tg. 4:13-16).

Precisamos manter em mente a consciência da fragilidade e brevidade das nossas vidas. Essa consciência, aliada à fé em Deus, nos liberta dos sonhos passageiros deste mundo e fixa o nosso olhar naquilo que tem valor eterno. Já que vivemos tão pouco, porque dedicar nosso esforço e empenho naquilo que é passageiro? Como disse o salmista:

“Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro. Sim, cada um vai e volta como a sombra. Em vão se agita, amontoando riqueza sem saber quem ficará com ela. Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em ti” (Sl. 39:4-7).

Contudo, se apenas nos conscientizarmos da fragilidade da vida, isso poderá nos levar ao desânimo, à ansiedade, à insegurança e ao medo. Por isso, a consciência da fragilidade deve estar acompanhada pela fé em Deus. Jesus nos ensina sobre a necessidade de confiarmos no Senhor, e só assim seremos guardados da segunda postura a ser evitada no início de um novo ciclo: a ansiedade quanto ao futuro, da qual também poderá nascer a insegurança e o medo.

“Não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? … Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? ’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt. 6:25-33).

Portanto, precisamos nos afastar tanto da pretensão vã quanto da ansiedade. A primeira postura revela o sentimento de auto-suficiência do homem. A segundo demonstra a falta de confiança em Deus.

O que 2014 nos reserva? Não sabemos muitos detalhes, mas sabemos que o cuidado de Deus estará conosco. Que iniciemos o novo ano conscientes do quanto dependemos do Senhor e com os corações cheios de fé e de esperança de que nossas vidas estão em Suas mãos, e não poderiam estar em lugar melhor.

Em Cristo,

Anderson Paz
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