Reflexões

A morte mais importante da história

Você pode não acreditar, mas houve uma morte mais importante do que qualquer outra que já houve e que ainda haverá.

É claro que a morte de cada ser humano é única, pois cada um tem um valor singular e insubstituível. Mas, ainda assim houve uma morte mais importante do que as outras, pois ela aconteceu para  cumprir um propósito magnífico e extraordinário.

A morte mais importante da história foi a de Jesus. E isso por muitas razões.

Primeiramente, precisamos lembrar que foi o próprio Jesus que decidiu entregar sua vida. Ninguém a tomou, mas Ele a deu (João 10:17,18).

Paradoxalmente, quem estava morrendo na cruz não era ninguém menos que o próprio Autor da Vida. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. Ele declarou ser o caminho, a verdade e a vida. Ele afirmou ser a ressurreição e a vida.

Ele morreu para que ninguém mais morresse. Ele morreu para matar a morte. Na cruz, Ele rasgou o escrito de dívida que era contra nós. Ele se fez pecado, para que nós fôssemos feito justiça de Deus (II Coríntios 5:21). Ele sofreu, o justo pelos injusto, a fim de nos levar  a Deus (I Pedro 3:18). Ele levou sobre si nossas dores e enfermidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.

Quando Ele clamou na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, foi para que nós não fôssemos desamparados, e tivéssemos acesso ao Pai.

No calvário, Ele não apenas nos uniu a Deus, mas derrubou a parede de separação que existia entre nós. Nos fez um povo, um corpo, uma família.

Antes da cruz, o diabo era aquele que tinha o poder da morte (Hebreus 2:14). Mas depois da cruz, é Jesus quem aparece com as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:18).

A morte mais importante da história só alcançou toda essa importância por que ela foi vencida. O Senhor não permaneceu no sepulcro. Ele ressuscitou, e foi exaltado. Hoje está a direita de Deus. Recebeu um nome que está sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Na cruz, Jesus sentenciou a morte. Ela já tem o seu fim decretado. Chegará o dia em que os que dormem no Senhor se levantarão. Sim, os que morreram em Cristo ressuscitarão, e receberão um corpo transformado. Nesse momento, os crentes em Cristo que estiverem vivos serão transformados. E então acontecerá o que para muitos é inacreditável: o mortal será revestido de imortalidade, e o corruptível será revestido de incorruptibilidade. Então se dirá: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Coríntios 15:55).

Por tudo isso, nós nos lembramos da morte de Jesus. Ele mesmo nos ensinou a lembrá-la. E Ele nos ensinou uma maneira um simples , porém profunda de exercitarmos essa lembrança: todas as vezes que comemos do pão e bebemos do cálice, anunciamos a morte do Senhor até que Ele venha.

É nessa esperança que perseveramos, aguardando a volta do Senhor.

Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!