Aquilo que não sou
Enquanto não reconheço que não sou, Deus não me tornará no que Ele quer que eu seja. Está aí uma verdade em que é necessário crer em todo tempo. Todo aquele que é nascido de novo possui o desejo de ser transformado. Tem a consciência de que não pode mais ser da mesma maneira. Porém, há muitas lutas contra nós mesmos que podemos estar travando da forma errada. Enquanto não nos posicionarmos da maneira certa, não as venceremos.
Existem pecados que não vencemos porque os tratamos de forma superficial, motivados pelo orgulho de não reconhecermos que a situação é pior do que parece. Posso tratar um pecado de ira, sendo que os motivos de eu me irar podem ser os mais diversos. Posso usar a ira como fuga, por covardia de enfrentar alguma situação que deveria enfrentar de outra forma. A ira pode ser o caminho mais fácil e que demanda menos esforço. O iracundo parece muito corajoso. Mas, na verdade, foge de enfrentar seus conflitos de uma maneira que realmente seja eficaz e que ajude ao outro. O iracundo também pode ser um preguiçoso, que deixa suas questões com o próximo, pendentes e em determinado momento explode com todas elas. Enfim, pecados mais profundos podem estar por trás de outros que por vezes nos soam mais “toleráveis”.
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Mas não há alternativas. Se queremos prosseguir em nossa jornada, precisamos reconhecer o que ainda não somos. Em Salmos vemos que Deus conduz os humildes na justiça e lhes ensina o seu caminho (Salmos 25:9). Apenas os humildes podem ser conduzidos pelo caminho da justiça. Caso não reconheça aquilo que ainda preciso ser, não posso ser conduzido em nada. Simplesmente continuarei a “dar voltas” pelo mesmo lugar.
Que esta verdade seja cravada em nossos corações para que não percamos tempo com questões que nos paralisam e não nos permitem galgar transformações profundas.
Ana Carolina de Assis Brum PiresFacebook: https://www.facebook.com/carol.deassisbrum
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