Uma conversa entre C. S. Lewis e Richard Dawkins sobre Jesus
Certamente, quem faz tal afirmação sobre Jesus desconhece as declarações que este fez acerca de Si mesmo, ou intencionalmente as descarta para montar um discurso mais aceitável aos ouvintes. É preciso considerar que Jesus fez afirmações extremamente ousadas sobre si, como: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo. 14:6). “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mt. 11:28).
Ao ler a declaração de Dawkins, lembrei de uma conhecida observação feita por C. S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples. Acredito que seja oportuno reproduzi-la aqui, pois consiste em uma boa resposta à Dawkins. Poderíamos imaginar essa conversa. C. S. Lewis responderia o seguinte a Dawkins:
“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: “Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus”. Essa é a unica coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la”.
- Confira também: Jesus é Deus? Por que crer nisso?
Diante do que Jesus apresenta acerca de si mesmo, só temos duas opções: rejeitá-lo ou nos render a Ele, reconhecendo-o como Senhor. Eu já fiz a minha opção, e quero permanecer nela todos os dias da minha vida.
Em Cristo,
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