Reflexões

Que desculpa nós temos?

Eu admito. O que vocês vão ler agora eu só posso dizer em parte por causa de uma curiosidade. Mas uma curiosidade que trouxe muita coisa interessante para minha vida.

Li sobre o 2º capítulo de Filipenses, e soube que provavelmente se tratava de uma música bem antiga. Por ser músico tentei imaginar como seria a melodia desse texto que me inspira tanto. Tive o impulso forte de me arriscar a escrever uma versão pessoal da música quase que para satisfazer essa curiosidade: como poderia ser essa música. Os desdobramentos disso renderiam alguns textos. Mas o que gostaria de falar aqui tem a ver com um trecho que me intrigava neste texto.

 “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:9 – NVI).

Esse capítulo fala da trajetória de Jesus até o estado em que se encontra hoje. Eu quase posso imaginar uma linha descendente enquanto leio todo o sacrifício de Jesus narrado neste texto. Até o momento em que o gráfico parece alcançar seu ponto mais baixo: Jesus obedece até a morte e morte de cruz.

O intrigante para mim foi ver que o texto demonstra que Jesus já era digno de toda a glória. Mas sua própria humilhação, foi de uma grandiosidade tão expressiva, algo tão inusitado, mas ao mesmo tempo tão próprio do Filho de Deus, que tornou Cristo digno de uma posição elevadíssima. Uma posição só comparável ao nível de humilhação a que se sujeitou. Por essa humilhação, Deus o exaltou ao mais alto lugar possível para que todos admitam que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai.

Lembrar da humilhação de Cristo é algo de aplicação pratica em nosso cotidiano, pois Paulo fala sobre esse assunto com um claro objetivo: fazer com que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo (Fp. 2:5).

Todos nós temos em Cristo um exemplo de humilhação. Seja lá qual tenha sido o lugar de humilhação pelo qual você passe, mesmo que seja um lugar que os homens te colocaram, nunca vai sequer se comparar com aquele que o Filho de Deus alcançou. Diante de sua renúncia, entrega, sacrifício, abnegação, nós não temos desculpa alguma para nos apegamos aos nossos confortos, honra diante dos homens, prestígio etc. Todas essas coisas são passageiras, mas o que Deus tem reservado para aqueles que seguem os passos de Cristo é de valor eterno, imensurável e inesgotável.

E quando olhamos para Jesus, vemos que todas as palavras são insuficiente para expressar o quanto o Ele é digno de louvor por seu sacrifício, digno de receber nossas vidas.

Eu me rendo a Ele. Você não?

Filipe Flexa

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