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Que fé é essa?

Diante da pergunta “você crê nos políticos?”, certamente a maior parcela da população responderá “não”. Contudo, ninguém responderia “não” à pergunta “você crê que os políticos existem?”. É claro que “crer nos políticos” não é a mesma coisa que “crer que eles existem”. Existe uma diferença entre “crer em” e “crer que”. Essa diferença é importante e deve sempre ser considerada, pois somos chamados a crer em Cristo, o que é muito mais do que apenas crer que certos fatos acerca dele são verdadeiros (como sua divindade, sua encarnação, sua morte e ressurreição).

Crer em alguém significa confiar, dar crédito à palavra de uma pessoa. Portanto, crer em Cristo significa depositar a confiança nEle. É ter a palavra de Jesus como tão digna de confiança que nossa obediência a ela é plena, irrestrita, incondicional. Portanto, não existe a possibilidade de separação entre crer em Cristo e obedecê-lo. Quem crê, obedece. A fé se evidencia pelas obras (Tg. 2:18).

Partindo dessa perspectiva, poderemos compreender que, apesar da salvação ser pela graça, mediante a fé (Ef. 2:8), a condenação se dá pela prática da iniquidade (Mt. 7:23). Ora, a verdadeira fé nos afasta do pecado, nos conduz à santidade, e nos mantém junto a Cristo. Se não há compromisso com a santidade, certamente existe falta de fé. Crer em Cristo é comprometer-se com Sua vontade. Quem não se comprometeu em obedecer à vontade de Cristo, nunca creu nEle de fato.

Portanto, se seu coração está cheio de fé, evidencie isso por meio das obras. Mas, se a sua fé está abalada, não tema orar: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”(Mc. 9:24). Alimente sua fé com a Palavra (Rm. 10:17), e fortaleça-a nos relacionamentos em meio ao Corpo de Cristo (Hb. 3:13; 10:24,25)

Em Cristo,

@AndersonPaz

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