Ensino

Felicidade na Santidade

Na leitura do Salmo 1, percebemos que os que orientam seu caminho conforme a vontade do Senhor, apresentam uma característica em comum: a felicidade. Ou seja, os que fazem a vontade de Deus experimentam o estado interior de satisfação, de plenitude.

A. W. Tozer, ao descrever as características do homem espiritual, afirma que este é marcado pelo “desejo de ser santo em lugar de feliz”. Ora, certamente Tozer está fazendo referência ao conceito mundano de felicidade, pois, segundo o conceito exposto no Salmo 1, não haveria felicidade que não decorresse da obediência ao Senhor. Portanto, a busca pela santidade necessariamente conduziria à felicidade, à verdadeira felicidade, que é a satisfação em Deus. Afinal, existimos para Ele. Sem obediência a Deus o máximo que se pode alcançar é o prazer transitório do pecado (Hb. 11:25), andando por caminhos que ao homem parece certo, mas que ao fim conduzem à morte (Pv. 16:25).

Não há santidade que não resulte em felicidade. Não há felicidade que não nasça do compromisso com a santidade. Feliz é aquele que pode dizer: tenho o Senhor, não preciso de mais nada, Sua graça me é suficiente, Seu amor é bastante para mim.

Saber dessas verdades é algo indispensável em nossa caminhada cristã. Afinal, o próprio Senhor Jesus suportou a cruz porque tinha em vista a alegria que lhe estava proposta (Hb. 12:2). Ele viu o fruto do penoso trabalho de sua alma, e se alegrou (Is. 53:11). Quanto a nós, o autor da carta aos Hebreus nos lembra que os que se aproximam de Deus devem crer não apenas que Ele existe, mas que Ele também é recompensador daqueles que o buscam. E qual é a melhor recompensa que podemos receber de Deus? Jesus responde a essa pergunta ao dizer:

“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14:23).

Em Cristo,

Anderson Paz

 

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