Vida na luz, já!

Um dos mandamentos mais claros do Novo Testamento, mas também um dos mais frequentemente ignorados. Alguns o ignoram por realmente não terem compreensão acerca desse tema. Outros, mesmo contando com revelação, decidem deliberadamente desobedecê-lo, movidos por orgulho. Contudo, até aqueles que carecem de compreensão tem a responsabilidade de buscar revelação sobre o assunto, posto que Jesus nos ensinou: “Errais por não conhecer as Escrituras”. O tema que estamos tratando neste post é sobre andar na luz.

Em sua primeira carta, João ensina:

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I João 1:7)

Muitas pessoas, ao se depararem com o versículo acima, podem ficar em dúvida sobre o significado da expressão “andar na luz” em termos práticos. Alguns pensam que andar na luz é ser alguém esclarecido, que compreende a verdade. Porém, o Evangelho de João nos dá uma contribuição que é indispensável para a compreensão do tema:

“quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus (João 3:20,21).

De acordo com o texto acima, podemos assegurar que  luz é o ambiente que manifesta as obras de uma pessoa, sejam elas boas ou más. A luz faz com que as obras de uma pessoa se tornem claras, evidentes. No mesmo sentido, o apóstolo Paulo declara:

“não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso. Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna visíveis todas as coisas” (Efésios 5:11-13).

Andar na luz é viver de forma transparente, de tal modo que suas obras sejam manifestas. Porém, cabe uma pergunta: nossas obras devem ser manifestas a quem? A Deus?

Ora, todas as coisas já são conhecidas Deus. Ninguém pode ocultar nada diante dEle. O Senhor enxerga da mesma forma tanto o que está na luz (exposto), quanto o que está nas trevas (oculto):

“Mesmo que eu diga que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz” (Salmo 139:11,12).

Tiago nos mostra  a quem devemos tornar visíveis as nossas obras:

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados” (Tiago 5:16).

Andar na luz é ser transparente, no que diz respeito às nossas próprias vidas, e também honesto quanto ao ao que pensamos e sentimos sobre nossos irmãos. Precisamos viver de forma que seja claro quem realmente nós somos, sem disfarces e sem hipocrisia. Em meio aos discípulos de Jesus, necessitamos contar com irmãos aos quais expomos nossos corações, na busca por ajuda na transformação de nossas vidas conforme a imagem de Cristo.

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Somos filhos da luz, filhos do dia. Essa é a nossa natureza (I Tessalonicenses 5:5). Portanto, vivamos como pessoas que não tem o que ocultar, aprovados por Deus, como obreiros que não tem do que se envergonhar.

Em Cristo,
Anderson Paz