Uma maior alegria
João, em sua terceira carta, escrita já ao fim de sua vida, faz uma declaração muito interessante sobre aquilo que seria sua maior alegria. Acredito que temos algo muito importante a aprender com esse homem que andou tão próximo do Senhor Jesus. João diz a Gaio, seu filho na fé: “Não tenho alegria maior do que ouvir que meus filhos estão andando na verdade” (III Jo. 1:4). Ora, deveríamos pôr grande atenção a essa declaração feita por alguém que havia andado com Jesus e que já se encontrava no fim de sua longa experiência de vida e ministério. Ver os filhos andando na verdade: realmente isso deve ser uma alegria extraordinária, indescritível.
Somos chamados e comissionados pelo Senhor a investir na vida de pessoas, e para desfrutar do prazer em ver o resultado disso, o fruto do nosso investimento. Tão grande é esta felicidade que todo o custo necessário para alcança-la vale a pena.
Paulo também era conhecedor dessa alegria, e por isso também não media esforços para investir em pessoas. Chegou a dizer aos cristãos da Galácia: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl.. 4:19). E para os cristãos de Corinto, Paulo diz: “Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas” (II Co. 12:15). Aos colossenses, o apóstolo diz que tinha um grande combate por eles (Cl. 2:1). Esse investimento se traduz no empenho em anunciar a Cristo (Cl. 1:28,29), ensinar a guardar a Palavra (Mt. 28:18-20), se apresentar como modelo de vida (I Co. 11:1), se dedicar em oração (Ef. 1:16), entre outros passos práticos.
Sabedores de que nossa realização e plenitude se encontram no fazer a vontade de Deus, gastemos de nós mesmos tudo o que for necessário para investir em pessoas, cumprindo com fidelidade o mandamento: “Ide, fazei discípulos”
Em Cristo,
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