De olhos bem abertos
“Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co. 5:15).
Há perguntas cujas respostas estão na ponta da língua de todo cristão. Mas até onde elas estão em nossos corações? A resposta a essa questão é ainda mais fácil: até onde a nossa vida mostra. Não são só os meus lábios que falam quem está vivo dentro de mim, se Cristo ou eu, mas tudo aquilo que me afeta. O que me tira do sério, o que me faz perder o sono, o que me angustia, o que me faz esbravejar. Isso mostra onde está o meu coração, se eu vivo para essa vida ou se eu vivo com uma expectativa eterna. Se vivo para essa vida e para tudo o que acaba com ela, vivo para mim, mas se olho para tudo em minha vida como uma oportunidade de revelar o caráter de Cristo, vivo para Ele.
Passar a vida cristã reproduzindo versículos é mais fácil do que parece. É possível citá-los por mera repetição, sem nenhum entendimento. Contudo, para termos força suficiente para praticarmos a Palavra, precisamos muito mais do que mera informação bíblica. Necessitamos de revelação, uma ação do Espírito Santo que faz com que a Palavra tenha sentido para nossas vidas e seja aplicada aos nossos corações. É por isso que Paulo orava: “Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele” (Ef. 1:17). Tentar viver a vida cristã sem revelação é tentar obedecer a Deus na força humana. O resultado disso é fracasso, tristeza e frustração.
O que queremos te lembrar hoje, é que viver para Cristo está atrelado a uma revelação diária que não vem de nós mesmos, mas dependemos do Senhor para Ele nos fazer enxergar que todas as coisas são ferramentas em Suas mãos para nos fazer à Sua imagem e semelhança. Quando se tem esse entendimento torna-se mais fácil fazer a vontade de Deus, e assim a Bíblia deixa de ser mera palavra em nossos lábios para se tornar vida em nossos corações. Por isso, a nossa oração deve ser como a do salmista: “Desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei (…) Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei” (Sl. 119:18,34).
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