Reflexões

A verdadeira adoração

Se não existe culto na vida, não há vida no culto. Há muitos anos atrás, fui impactado por essa frase que li em um livreto chamado “A Igreja fora dos portões”. Me sentia profundamente desafiado a viver o cristianismo de maneira autêntica, em todo o meu viver, e não uma vida religiosa, onde só havia devoção em momentos específicos, como por exemplo, a reunião dominical da Igreja chamada culto.

Essa declaração me faz lembrar também de afirmações bíblicas como a que está em Romanos 12:1 que diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Outro texto que me vem a mente é o de Isaías 1:13, onde Deus, enfaticamente, rejeita o culto do povo de Israel.

Leia e veja o motivo: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene.

Deus nunca quis que fizéssemos separação entre o secular e o sagrado. Isso é invenção humana. Nosso compromisso com Ele deve ser encarado como uma decisão radical de vivermos a cada momento, a cada situação que passamos, sejam elas boas ou ruins, para louvor e glória do Seu Nome.

O culto verdadeiro começa no primeiro dia que entregamos nossas vidas a Jesus e o recebemos como Senhor e nunca vai acabar, O adoraremos eternamente. A adoração verdadeira não tem tempo, dia ou local específico. Tudo que somos e fazemos, em todo tempo e lugar, deve ser um culto verdadeiro ao Rei dos Reis.

Não se engane: o culto não se resume a apenas um momento de algum encontro específico. Cultuar é mais do que isso. Cultuar é adorar a Deus, em espírito e em verdade, 24h por dia, 7 dias da semana.

Como está sua vida de culto a Jesus?

Em Cristo,

@Cristiano_Brum

Soli Deo Gloria

Servo Livre
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